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Tomb Raider vem com tudo. E em dose dupla.

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Pra quem estava há um bom tempo esperando, no máximo, um teaser distante de um novo Tomb Raider, algo talvez para “daqui muitos anos”, receber a notícia de dois jogos anunciados de uma vez é mais do que uma surpresa. É um presente. Um chega já no próximo ano, o que é praticamente agora. O outro vem em 2027. Para quem é fã, isso é um evento histórico.


E eu confesso: estou empolgado de um jeito que não ficava há muito tempo. Daquele tipo de empolgação que me fez voltar no tempo, quando cada novo Tomb Raider era um evento, uma expectativa real, quase ritualística. Faz tempo que eu não sentia isso.


Talvez porque, pela primeira vez em anos, tudo o que foi mostrado parece realmente conversar com o que Tomb Raider sempre foi, e com o que ele precisa ser daqui pra frente.


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O prazer de ver Tomb Raider com cara de Tomb Raider


Os dois anúncios feitos ontem, na The Game Awards, entregam coisas diferentes, mas ambos passam a mesma sensação: muita ação, um reforço de identidade e o cuidado com os detalhes. Mesmo com abordagens distintas - um mais próximo da jogabilidade, outro ainda mais conceitual - os gráficos estão lindíssimos, o ritmo parece intenso e a direção criativa, finalmente, confiante.


Mas o que mais me pegou foi Lara Croft. 


Ver Lara de tranças, com menos cabelo cobrindo o rosto (esse ponto sempre me incomodou muito), as duas pistolas clássicas de volta, aquele uniforme que remete diretamente ao DNA da personagem… tudo isso bateu forte. Eu sentia muita falta dessas escolhas visuais. Elas não são nostalgia gratuita. Elas são símbolos. E Tomb Raider sempre soube trabalhar muito bem com símbolos, não é à toa que é um a franquia que tem como base a arqueologia.


O rosto da Lara está bonito, bem resolvido, elegante. Mas nada, absolutamente nada, foi tão impactante quanto a voz.


A voz foi um ponto-chave. Por meio dela, dá pra perceber uma Lara mais madura, e não no sentido de idade. Madura no sentido de experiência. De alguém que já viveu muito, que sabe exatamente onde está pisando, que fala com calma, com firmeza, com segurança.

É uma voz britânica, clássica, elegante. Uma voz que não precisa provar nada. E isso diz muito sobre quem essa Lara é.


Ela não soa apressada. Não soa insegura. Não soa perdida ou histérica. Ela soa… Lara Croft. E isso, pra mim, foi um alívio enorme.


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O que mais me agrada nessa nova fase é perceber que existem dois movimentos acontecendo ao mesmo tempo. Um jogo que revisita as origens, conversa com quem está aqui desde o começo, e outro que empurra a franquia pra frente, pensando em escala, narrativa e novos públicos.


Isso cria algo muito bonito: uma jornada geracional. Fãs antigos e novos começando a jogar praticamente juntos. Gente que conheceu Lara nos anos 90, assim como eu, e gente que está chegando agora, com outras referências, outras expectativas, outras necessidades.

E é muito bom ver que a Crystal Dynamics, junto com a Amazon, parece atenta a isso. Não é só sobre agradar quem já ama a franquia. É sobre garantir que Lara Croft continue relevante, viva e desejada por quem ainda vai descobri-la.




No fim das contas, o sentimento que fica é simples e poderoso: a gente não vê a hora de jogar.


Estou extremamente ansioso. Muito contente com o momento que Tomb Raider vive agora. Esse refresh era necessário. Importante. Estratégico. E, principalmente, feito com respeito.

Respeito à personagem. Respeito à história. Respeito aos fãs, antigos e futuros.


Se esse é o começo do que vem por aí, dá pra dizer com tranquilidade:Lara Croft está em boas mãos. E nós também.





1 comentário


Giovani
há 2 dias

Compartilho da mesma opinião Lucas, o rosto da Lara remetendo ao mesmo rosto do TR1 me deixou emocionando

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